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Mostrando postagens de maio, 2012

Volteio

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  "Caos Espiral" de Wolney Fernandes As infinitas voltas que o mundo dá retomarmos o que deixamos para lá. É a oportunidade de fazer algo novo de refazer um outro contorno para seguir enfrente para o mover consciente para celebrar a paz. Volteamos o mundo perseguindo o amanhã o inefável futuro o sonho límpido o amor como porto seguro a envolvente esperança a fé sã. Nestas voltas que o mundo dá pessoas como eu, preferem acreditar, que de fato, o que é relevante, Significativo, Importante É o Amor que se tem para ofertar. Lu Ribeiro

Adeus

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Receio que não te reconheço mais. Não encontro em você o meu sonho. Não percebo os teus olhos. Não ouço a tua voz. Entendo que o amor perdido Ecoa  como sonho longínquo. Faz parte da minha historia compõe a minha memória. Prefiro a minha solidão companheira de todas as horas do que a seleta lembrança de estar contigo. Hoje eu sei,  não te quero mais. Fique com os teus. Deixe-me ficar aqui. Esqueça que eu existo Descanse sem paz. Lu Ribeiro

Clamor

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É necessário que chova a terra arde sem permeio lançam áridas mãos aos céus apelos. Clama o sentimento: que a chuva deflagre o caos que as águas enxerguem o chão. que as cicatrizes sejam enlevos da alma que os sentimentos superem o erro que os amores não morram em vão. que a correnteza seja favorável que a chuva seja fecunda, que a terra absorva o perdão. Lu Ribeiro Minha pequena homenagem aos trabalhadores rurais e as famílias que vivem no semiárido brasileiro. "Eu gosto da roça, era minha alegria', lamenta agricultor afetado pela seca" "Na regão de Irecê, no semi-árido, 30% da produção de mamona foi perdida. Trabalhadores precisam tentar a sorte em plantações de outros estados." (Fonte: G1.globo.com)

A Lua em meu dedo

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Coloquei a Lua em meu dedo a face iluminada esconde o meu medo Contemplo o seu brilho cálido  negrume do meu anseio. Pergunto-me: O que eu faço? Se oculto a langor do meu espírito,  se me submeto ao cárcere do meu receio Se  sucumbo aos apelos da Lua,  enlouqueço. Coloquei a Lua Insanamente em meu dedo Revelou-se a face oculta Iluminando o meu desejo. Lu Ribeiro

Encanto da Lua

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Flutua sob a noite escura languida Lua reflexo trêmulo sobre água turva. Paira minha alma soturna paisagem perdida de um tempo oculto. Perscruto  um resquícios  de um amor fortuito emergindo   turbas  memórias.   Pequenas lembranças de um latente  desejo, meu sonho corrupto. by Luauribeiro

Homem Casado

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Coisas de homem casado, Segunda estressado, Terça inconformado, Quarta jogo televisionado, Quinta preguiça, Sexta cerveja, alegria, Sábado amigos e futebol. Domingo arrasado: assiste a tv, dorme, ronca, ... vira para o lado. by Luauribeiro

Imago

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Pintura  "Banho" Fernando Botero Expus a pele sem pudor sem medo. O que reveste meu corpo? Uma capa de gordura, Uma roupa sem estrutura. Reflexo no espelho Meu pesadelo. Não me conheço. Fora do padrão! Dietas, remédios, malhação Incessante busca da perfeição. Pensamento de magro no corpo obeso. Puro desespero! Talvez não. Seja o corpo Rebelião do avesso. Lu  Ribeiro

Braços abertos

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Abro os braços  ao vento. Liberto minh'alma o cárcere acabou. Hoje não sinto dor nem pena de mim a liberdade rasga o meu ser ser uma em mil. ser mulher ser gente ser free Renasço para vida suspensa por algum tempo. Solto as amaras voo com o vento... Lu Ribeiro

Semideus II

Céu de brigadeiro mar de meus olhos visão do meu mundo inteiro. Mergulho em águas profundas sem medo Navego por sua boca por suas curvas sem exagero. Mar adentro feito marinheiro sem procura de paz meu repouso é teu beijo. Fascínio azul luz dos meus desejos Arrepio agreste o vento lambendo teus pelos. Rasgando o mar serpenteando nas ondas Semideus do mar domando as águas. Até o exigente Sol exalta os teus feitos bronzeando teus contornos, aumentando o meu desejo. Lu Ribeiro