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Mostrando postagens de 2014

Estava tão perdida

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atrás de mim um sonho que  me não convence ao lado um desconhecido que  me sorri adiante oscilo entre o querer e o ser. (Arquivo pessoal)

oleiro

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céu talhado coração espedaçado sonhos em  reconstrução (Imagem google)

antes da história

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contei os minutos dividi pensamentos recontei as palavras calculei os versos multipliquei segredos somei as pausas subtrai as sintaxes totalizei antífrases potencializei as análises antes da história tanto sentimento transbordado da memória

Navegante

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(Arquivo pessoal) Sem expectativa deixo-me singrar na memória emergem sonhos deixados pra lá Timoneiro entre nuvens desejos jogados ao mar É ele  quem me navega eu me deixo navegar. 

Ressaca

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Como nuvens violentas rebatem nas pedras escoam exaustas lânguidas almas contra corrente num anil indiferente

I'm a good girl

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Baby, its for you really, I don't feel shame Live into me a devil I like when he appears when I think your hands on my skin Yes, baby a devil lives into me when I have felt your lips over my neck when you have opened your arms around my sea (ARQUIVO PESSOAL) Baby, I loved when you each dip in my sea when you looked for me with wolf eyes when you have bleeding on my flesh Oh! Baby, I'm a good girl, a little devil appears when the moon cry for me.

A turma

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(Pedro Nava, Alphonsus Guimarães Filho, Carlos Drummond e Cyro dos Anjos)  Uma leitura; Drummond é o mais despojado dos quatro Ele e Pedro Nava são os mais afamados Outra leitura; São quatro tiro os famosos sobram dois incógnitos.

Lady Catlike

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Em silêncio lambe as patas caladas pelo ermo pelo eriçado quando acariciado olhos aguçados sentem meu desespero sem apego limpa o corpo sem pudor lava o medo não é ele não sou eu soma em nós impuros destinos vida livre castrada pelo pseudo-amigo verbera equidistante no meu outro eu.

Viajeiro inglês

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quase nada me interessa os olhos ficaram pálidos  insensíveis com tanta mazela pensamento num eterno fog o eu permanentemente aboard o sentimento no pit stop Of course , estou em stand by pra meus caros bay bay aliás, estou em avesso reverso com tanta lera sem pestanejar vou pra Calcutá viagem sem sentido sentimento incontido quero sofrer meus ais. Oitenta idas sem vindas Outros tantos locais Outrora Mr.Fogg era demais.

Viperina

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Vermelha verte fel da tua língua impinge no céu

Carícia

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Percorrem sem medo o sulco profundo lábios internos intensos desnudos tateias toque, tocas ofegante responde: sim.

Nublada

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Sem sol sob nunvens saturadas as almas - Claras virtudes? - Não! Mentiras disfarçadas! (Boipeba/BA- arquivo pessoal)

crack

Tremula Desponta A rua Nua Desejo Aflora Fora isto Vaga.

Interdiscurso II

palavras tocam  o corpo o sujeito  eu   defino   verbo intransitivo frêmito de prazer

Tentativa

Ladeado de sombras vivem os meus supostos poemas. Por vezes, me causam assombro outras tantas dão muita pena. Não sei mensurar esse abandono, uma busca interna na indiferença, uma luz difusa por entre as janelas, flashes de sonhos construídos a duras penas. E assim, permito ocultar-me, espio, mas não abre a porta da sentinela. Numa enxurrada de letras, frases sem efeito, pontuação sem contexto, sepultam no meu peito meus supostos poemas.

A versão ou mama

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Alimento-me de sua impaciência, não dá para ser complacente permito-me ser consciênte. Afinal, não há nada tão indecênte quanto o sorriso fosco que se insinua a cada canteiro que atravessa o meu passeio quando inadivertidamente encontro um pedinte  honeroso, suposto honroso prometer-me os louros que um votinho traz. Aliás, cada rostinho fake esconde um mostrinho  que deseja mamar no cofrinho do dinheiro do povinho.

Imoral

Te Imaculei  te violei  Impus-me diante tua pureza surgi impiedosa Inevitável nódoa.

Oscilante

Maré baixa cato  contas procuro os passos vestígios do passado Quando  menina pisava distraída na minha sina. Maré alta flutuo em sonhos não sinto os pés Os braços mergulham na saudade afagam os cabelos de minha avó Longas ondas que me enlaçam aconchego não estou só.

Para Robin Williams

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Lacrei os sentimentos no envelope Na gaveta ficaram os desejos Pus no armário os sonhos Restou-me os ossos Expostos na estante Ficaram os olhos Enfim, sepultei-me Agora vivo feliz

Meu caminho não é o dele

No meio do meu caminho tinha um menino Tinha um menino no meio do meu caminho Tinha um menino dormindo No meio do meu caminho tinha um menino perdido. Nunca me esquecerei desse aparecimento um fio de vida ficou tatuado na minha retina Nunca me esquecerei que no meio do meu caminho tinha um menino entumecido Tinha um menino no meio do caminho no meio do caminho tinha um menino desfalecido.

Caçada

Volta à época das cavernas mulherada desesperada a espreita na calada da noite a morte certa.

Matando o tempo

Sem aborrecimento Cimentando os idiotas Jogando-os no lago do esquecimento.

Sem trégua

O céu de chumbo Guerrilha aqui dentro Inverno em mim.

O pacto

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Ele olhou esperando aprovação, respirou profundamente. O primeiro acorde soou dissipando todo receio. Dentro do coração uma bater dissonante, descompasso, silêncio. Por fim, viu o brilho nos olhos do velho. Selaram o pacto  e o solo de guitarra de "over he hills far aways" disse tudo que os anos não deram oportunidade.

descendo do salto

Hoje decidamente cortei os pulsos de quem me aprisionava a violência camuflada nas palavras. Hoje decidida roubei os sabores dos beijos que não dei os abraços sinceros que não senti. Hoje, só hoje pulei o muro da moral chutei o medo. Hoje, xinguei,  explusei a tapas  a minha covardia.

Escada

ajuda te   apoia te      eleva me      estabiliza te              pricipia  te                  projeta Escalada contínua em busca da felicidade.

Fingida

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Não sou doutora em nada, nem dona do meu coração. E assim, com quem não quer nada meto os pés pelas mãos. Só de sacanagem leio o outro pela sua ação. Observo as minhas desventuras que escolho por opção. E assim, sem vaidade exponho a minha outra face dizendo sim quando quero dizer não. Brincadeiras à parte a quem ache que não faço nada não.

"Urbe et orbi"

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(arquivo pessoal) Saudades em cimento em silêncio ouço a urbe. Preces concretas dum coração pseudocosmopolitano

Apaixonada

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Compartimentei  saberes segredos signos sonhos lugares ... o universo  inteiro nossos vestígios particulares.

Lugarejo

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Largo os passos Levo os beijos Liberto os desejos Longe os sonhos Lugarejo em mim .

Continuum

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Nova esfera Espera de um novo Recomeço

Registros

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Manter laços Conter abraços Rasos rastros Vestígios de um tempo bom.

Dia bom bom

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Bolo Beijos Balas Brigadeiros Beijinhos Sonhos de um dia feliz.

Encontro

Cada parte de mim entra em conflito  A cabeça gira Os braços se agitam As pernas não seguem em frente Os olhos sorriem. Basta encontrar com você.

Pequenino poder

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Não cabia no coração tantos sonhos pra acontecer Relatos de uma paixão outros amores pra conhecer. E assim,  pensando bem os saber que me convém Tens um pequenino poder de me fazer sorrir quando estou com você.

Avassalador

Era tanta fome que o desejo os consumiu.

Olhos de tigre

Seus olhos  Caçam os meus  tanta destreza seduz não procuro fuga Presa  por inteiro.

hóspede

Quando percebi havia chegado em silêncio enigmático sem mudanças evidentes. Manteve-se oculto por algum tempo mudo, se enraizando, se alastrando mudando tudo. De repente desperta. vulcão ativo tóxicos sentimentos algo além de possessivo. Simplesmente assim, submissa exposta aos designos explorada pelo vício mal crescente em mim.

Nossa linguagem

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Se tu penetras a língua a fala muda diálogo intenso me discursa.

Fuga

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Prestes a pular. Ela olhou para trás e viu a escuridão. Quando olhou para cima as estrelas sugaram sua alma. Prendeu a respiração e pulou. A poucos metros estava a liberdade.

Vetos

Televisão que não mostra nada Canção que não diz nada Pessoa que não vale nada Nada de espanto Nada de ficar calada Nada além de uma triste constatação

Desafetos

Longe do medo, enfrentando os inimigos, Ignoro suas falácias vazias. Näo adianta ameaças Vocês nunca terão algo na vida.

Espelho

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Tem gente que deseja ser espelho, pois muda de face, à medida que, o outro muda. Deseja tanto ser o outro, pois ser ele mesmo é uma tortura.

Pelegrina

Não sei o que me espera em cada curva da vida. O medo atiça, o pelo eriça, o sorriso excita. Assim, vou ignorando o destino outras sendo ignorado. Vou pavimentando a minha estrada, em busca do Eldorado.

Livre

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Troquei as palavras Mudei o pensamento Chorei calada. Basta de sofrimento! Caminho na direção contrária.

De bandeja

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Não entendo o feito, esse assunto não me diz nada Pensei que foi por meu defeito que eu perdi essa parada. Quando a gente ama o coração se entrega por inteiro a cabeça fica aluarada E assim,  fui contrafeito, roubaram minha namorada Há quem diga que foi beijo outros falam que não sou de nada. Sigo a minha sina sozinho acho que encontrei a mulher errada Agora, vou deixar de ser bobinho beijarei toda mulherada.

Em cinzas

Coração ardente leito frio amor dormente.

o tempo e eu

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O tempo e eu temos uma implicância contínua. Quando eu desejo que passe logo, Ele lentamente desfila. E outras vezes, eu suplico que pare Ele escapa como ventania. Esse menino, velho peralta, insiste em me amortecer a cada i nstante que se inicia.

Ladra

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Sorrisos ilegais Tão sinuosos Furtivos demais. Beijos roubados Abraços segredados Gostosos demais. De mais a mais, Amor clandestino Dá um colorido a mais. Ademais Esqueci de dizer, - Roubei teu coração,  rapaz!

Leitura

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Li nos seus gestos Um sinal de saudade Um fragmento de solidariedade Um adeus, nenhum perdão Li nos seus olhos o nosso passado o seu futuro a minha solidão.

Segredos de família

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Sem enfeites começo esses versos sem deleite. O que me assombra é o silêncio O tempo é meu confidente. Soou o vento, Veio me cochicar. Novidades velhas daquela gente. Mentiras viraram verdades, Maldades de delinquente. Não acreditei Vou te confessar. Sou feliz, Por superar Minha vida seguiu em frente, A deles continuam a chafurdar. Graças a Deus! Por ser sobrevivente!

Saudades suburbanas

Hoje a saudade me despertou Sonhos de uma subúrbio bom Acordei com os sorrisos antigos Com o cheiro de bolo da minha avó. de largatixar ao sol de pular amarelhinha num pé só de roubar flores da vizinha de comer bolo de fubá com as primas. Todas as brincadeiras ainda vívidas Sonhos da infância tranquila Lembranças quase perdidas Saudades de um tempo bom. * meu subúrbio carioca Magalhães Bastos **minha avó "Carmélia" ***minhas primas "Tiane e Tina"

Resoluções

Escrevi sem medo, Letras vagas, acanhadas, Projetei no papel Todos os desejos. Alguns sonhos de menina Lista vazia de segredos. Mochila cheia de vontade Pés livres do degredo.

Achado

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Perdi o juízo Perdi o prumo Perdida de amor Eu juro Encontrei você.

De Virada

Mudei o jogo, chega de mau agouro quero  me perder. Seu lance ilegal foge a regra é algo quase banal, cansei de acreditar em você. Na minha opinião Nosso caso não tem prorrogação Cartão vermelho pra você.

Toque de Maldade

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Esse toque de maldade é pura lealdade aos interesses meus. Malévola por natureza tenho a certeza de todos os pecados meus. Não busco fraternidade prefiro a tranquilidade do que os perdões teus. Falo o que tenho vontade não admito a falsidade antes um choro teu do que meu. Finalizo essa prosa honesta Para quem me detesta Só me resta é rir,  porque o problema não é meu.

Fixação

Senti  sua  falta. Causa e efeito. Contudo, sem direito. A falsa sensação torpor e medo. Mas, volte logo, ainda te desejo.

olhos de mareio

Quando recuperei o equilíbrio percebi que estava totalmente tomado mente sugada coração naufragado olhos nus meu chão roubado.

Quer ser feliz comigo?

Neste espaço teço um monólogo contigo, nele exerço o direito da fala livre e justifico o meu jeito de ser imprudente, inconsequente e louca. Sem perceber, você me fez acreditar que é possível ser feliz. Ficar contigo é o paraíso. Ter você é um bálsamo amar é o sétimo céu. Por favor, não brinque comigo. Você entrou em meu território sagrado. Nessas terras tão açoitadas pelos intempéries do amor. Esse seu silêncio consente o meu discurso. Sem medo proponho: Quer ser feliz comigo??

Bodas de Porcelana

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O vento fraco sussurrou em meu ouvido “ele voltou” imediatamente a minha pele sentiu um forte arrepio o coração acelerou a cabeça girou os olhos sorriram a boca foi silenciada com um beijo intenso de saudade. nossos corpos bailaram entramos no vórtice estamos em 1993.

Amor de maré

Amor de maresia muda quando a maré vira Vai aonde o vento me leva Outra paixão me guia

1° Abril

perdidos nas sombras esgueiram as mentiras para fustigar a verdade todo dia 1° de Abril  os tolos ganham vida.

Asas

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Minha avó dizia: “Formiga quando quer se perder cria asas.” Naquela época eu não entendi. Hoje eu digo: “Perca-se”

Estado de Alegria

Perdoe-me os falsos descontentes,   me perdoe os pessimistas alegria não passa de alguns momentos de epifania. 

Sentimento Blue (editado)

                                                                      Leve ar, inspiro                           sonho contigo, suspiro                              insisto, quero você. * Poetrix Estilo criado por Goulart Gomes http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/409722

Determinação

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Eliminando tudo que é fácil, o que resta é desafio. Portanto, enfrente.

Divagando

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meninos  a  comandar  barquinhos a navegar. Inspirado na Aldravia (08) da querida Marlene Toledo. http://www.recantodasletras.com.br/aldravias/4510489

Limítrofes do coração (tercetos)

Perdas danos enganos Cercas medos prantos Esperanças sonhos desencantos By Lu Ribeiro

Claus e Vanessa

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Ele tentou remir os ressentimentos relembrou dos afetos e aos desafetos purgou todas a dores. Hoje prefere não pensar nos temores dos amores. Ela chorou com pesar lembrou de todas as flores. E assim, foi repensar quase esqueceu dos dissabores. By Lu Ribeiro

Mais uma lembrança

A chuva encharcava o  meu pensamento, quando eu o vi.  Ele estava  parado na esquina os olhos buliçosos e  os lábios esboçavam uma sinceridade. Eu o perscrutei como quem põe um inseto na lupa.  Os pés pequenos que contavam longas histórias de caminhos antigos e das ruas cujos nomes foram apagados, dos lugares que o tempo engoliu. Trajava calça branca com listinhas finas, camisa azul de botões e boné listradinho. E, como um encanto, descobri nele uma antiga lembrança, que  havia se perdido na minha vida adulta, voltei ao sítio São Francisco, a casa branca de varanda e cheguei ao quarto das invenções. Era o estúdio do meu avô materno, “Seu Francisco”, eu chamava de vovô Chico. Um homem criativo, de cabelos densos e azulados, mãos trêmulas e o sorriso sincero. Ele não desperdiçava nada, fazia novo uso de algo velho, criava algo inusitado. Meu irmão herdou dele esses “genes de professor pardal” e eu herdei toda a saudade.

O despertar da Cinderela

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O fuscão 68, o companheiro inseparável, que h erdou de seu tio solteirão. Aos dezoito anos era um dos poucos de sua turma que possuía um veículo. Afinal, ainda estava no terceiro ano  ensino médio. Nunca fora popular entre os colegas, mas agora tudo mud ou . A carteira de habilitação estalando de nova nas mãos, foi inevitável sentir um  furor, porque não dizer um orgasmo, tudo seria diferente. Não mais, o último a ser escolhido para completar o time, a partir de então era ele quem escolhia, era o dono da bola. Quantas meninas que antes não lhe davam um bom dia, passaram a sorrir lhe todos os instantes, os bilhetes eram constantes, uma chuva deles durante as aulas. A sorte lhe sorria. Um adeus bem rápido aos pais, mochila, óculos e a carta de alforria. Todo lindo a sua espera o fuscão, brilhando de limpo. Abriu a porta, ajustou o banco e o espelho retrovisor, chave na ignição, medo, lágrimas. A expectativa, o silêncio, por fim, o carro ligara. Soou como um velho tisso, engasg

Com teu Afeto

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mãos de carinho sorriso de cantinho olhos de menino. By Lu Ribeiro

Para Christian

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Sem arrependimento dispus sob os pés do meu algoz todas as loucuras tortuosos momentos. Nos lençóis deixados no chão despojei os restos a pseudorredenção ato indigno de arrependimento. Derramei em cada gota de silêncio viscerais beijos, parcos sorrisos apelo irracional ou puro fingimento. by Lu Ribeiro