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Mostrando postagens de setembro, 2014

Tentativa

Ladeado de sombras vivem os meus supostos poemas. Por vezes, me causam assombro outras tantas dão muita pena. Não sei mensurar esse abandono, uma busca interna na indiferença, uma luz difusa por entre as janelas, flashes de sonhos construídos a duras penas. E assim, permito ocultar-me, espio, mas não abre a porta da sentinela. Numa enxurrada de letras, frases sem efeito, pontuação sem contexto, sepultam no meu peito meus supostos poemas.

A versão ou mama

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Alimento-me de sua impaciência, não dá para ser complacente permito-me ser consciênte. Afinal, não há nada tão indecênte quanto o sorriso fosco que se insinua a cada canteiro que atravessa o meu passeio quando inadivertidamente encontro um pedinte  honeroso, suposto honroso prometer-me os louros que um votinho traz. Aliás, cada rostinho fake esconde um mostrinho  que deseja mamar no cofrinho do dinheiro do povinho.