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Mostrando postagens de abril, 2016

Ponto final

sem revolta sem perda sem volta.

Existência

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Há de ter um distanciamento Há de ter prudência Há de ser condescendente Há ter ter esperança Há de ter temperança Há de ser experiente Há tantas coisas para sermos Há tão pouco a dizer Há muito o que se aprender

Tempo, tempo, tempo

Com o passar dos dias tudo começou apequenar-se sem que se desse conta o silêncio preencheu o espaço que antes pulsava o diálogo intenso. com passar dos meses a ausência tornou-se suportável e depois passou a ser confortável os olhares ficaram distantes com toda a indiferença nunca sentida antes. com o passar do tempo sem pesar do sentimento repousa um amor perdido em algum lugar.

Com que roupa ...

Muito tem se falado sobre a novela, Velho Chico, promessa de sucesso, elenco escolhido a dedo, fotografia perfeita,... e por aí vai. Hoje não sou mais a "noveleira" de antes, confesso sem nenhuma vergonha. Atualmente as tramas  perderam bons roteiristas,   o que eu vejo são algumas pequenas tentativas de resistência do bom "discurso", mas isso é uma outra história, pois, o quero compartilhar  é uma pequena reflexão sobre a atual novela das oito. O título faz direta alusão ao Rio São Francisco, mostra a intimidade entre os povos que são banhados por ele. No entanto,  eu quero me ater é no figurino, que é totalmente descontextualizado em todas as épocas referidas. Procurei rapidamente na internet sobre isso, pelo menos nos poucos artigos que encontrei alguns teciam longos elogios e outros só apontavam esta falta de sincronia entre a época referida e o vestuário  (sem contar em alguns objetos, tais como carro, telefone,...) e só. Mas até então, pelo que eu saib

Amargo Rio doce

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deslizou a lágrima pesada e arenosa feito rocha atravancando o caminho do amor cheio de dissabores espinhos sem flores flutuam no meu rio doce de dor.  (  http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/17)

canção

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Diminuo o som, sem ação, voluntária paralisia. disfonia grito em vão sem sincronia. capricho da paixão reproduzo a canção triste melodia.

Tardes de Outono

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caminhava pela rua sonolenta as folhas pintavam o chão o céu cinzento emoldurava um coração miúdo um bater quase surdo ditando o ritmo do entardecer.