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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Sem disfarce

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não vou disfarçar te quero assim  dissimulado e bobo. (madeixas - arquivo pessoal) imperfeito e delicioso quero tua alma  e corpo. te quero sem remorso moço, te quero e ponto.

sem bagagem

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separei as roupas, separei alguns livros separei almas, não botei na mala. amanhã vou... sem bagagem voo sem volta. de manhã só de manha, comerei novas histórias (Dunas de Jeriquaquara- CE- Arquivo pessoal) quero ficar farta quero ler prosa falta tanta poesia! versos livres rimas difíceis Crise? Não! viagem sem limites o meu hoje é que me importa.

coração de menina

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as mãos já revelam a passagem do tempo as rugas no canto dos olhos (Foto google- Maite Preoença) ornam a face                                             são sinais são os risonhos desejos do meu coração de menina.

Garota dourada

Ana respirou profundamente, só depois se precipitou no mar. Era a primeira vez iria enfrentar as ondas sem ele. O seu coração ficou comprimido, não por medo, mas pela saudade. O impacto com a água foi suave. Deu algumas braçadas e aguardou com paciência a primeira onda. O sol gigante já se despedia e o dourado tingia as águas cristalinas e ao longe ela percebeu que a sua onda surgiria. Então, foi em sua direção com toda disposição e ganhou a onda. Ana  ziguezagueava, perfurava, girava nas águas com muita harmonia, era como se brincasse com as ondinas. Que pena que durou pouco, mas a satisfação era incontida. Depois da primeira brincou em outras ondas em seguida. Ficou por algum tempo, a lua grande no céu fez lhe um pouco de companhia. Assim que chegou a praia notou que não estava sozinha, pois quem de longe observava, a garota dourada brincando nas águas, foi ao seu encontro. Pedro abraçou-lhe com ternura, cobrindo-lhe o corpo com tolha e em seguida beijou-lhe com toda urgênc

quero um amor

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(Minhas pegadas-Arquivo pessoal) quero um amor que ame por inteiro entenda um simples receio ou mais complexo segredo quero um amor que perceba um ínfimo machucado no braço esquerdo compartilhe suas dores sem medo ria com meus risos cubra-me de beijos quero um amor que haja como adolescente não tema o perigo mas não seja imprudente que me deixe loba no cio que me penetre intensamente.

Sem fôlego

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(Monet) Os braços ficaram inertes, suspensos no ar parecia que enlaçavam o mundo. O coração batia forte, mas fraco de alegria, feito o surto ditava o ritmo da minha agonia. O amor em outras paragens residia Basta-me sentir o ar, o peito sofrido explodia.