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Mostrando postagens de março, 2015

Alegria

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gosto do som que sai de sua boca tem gosto de felicidade.

Paixao

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veio sem fazer alarde veio sem pressa veio sem meio veio à tarde.

Armadilha

Nos encontramos na sala escura sua voz iluminava o espaço eu feito mariposa sucumbia a sua luz.

confissao

Você me disse tantas coisas eu fiquei atônita. Disfarcei, fiquei com medo, o meu desejo aflorava o pensamento gritava Quero você pra mim!

Passado

o chão se fragmentava à medida que eu passava, ao meu redor as coisas eram sugadas caminhava em direção ao olho do furacão uma incrível paz me invadia crescia a certeza:  Virei uma página da vida.

sem segredo

Exausta! Procurou as chaves na bolsa no caos internamente instalado Persistia em encontrar a chave que abrisse as portas de um novo amor.

Aguardando Ícaro

os pássaros revoavam em bando eu boquiaberta admirava enquanto aguardava minhas asas cresciam

apaixonada

escondi os meus olhos entre suas mãos não era vergonha não era a saudade que apontava antes da porta abrir.

Surreal

Em meus pés selaste os teus lábios cada dedo levemente acariciado subserviente ao desejo emite fagulhas que eriçam os pelos faminta boca me presenteio sem pressa, sem medo sublime viagem entre tudo e meu meio

Poetando

Quero meu ventre livre meu coração aberto liberto de desejo ensejo de poeta.

Tua língua II

Gozo quando me chama de linda Penetra-me inteira Sonho contigo Saliva quente esperneio Profiro gemidos. Tuas mãos vagueiam Meu corpo em desatino.

Ele

o seu sorriso roubou o meu desejo as suas palavras me desnortearam as suas mãos...  Ai! As suas mãos! raptaram-me por inteiro. Sei que não é meu amor é um louco aventureiro.

invernal

o vento embalava a rede penetrava pelas fendas sem pedir licença, anunciava a solidão que me emergia

sazonal

ofertei as copas das árvores os ninhos que nelas habitam o farfalhar das folhas os mínimos insetos  ínfimos esconderijos o som das cigarras encerram o fim do veranico.

Vaga

casa vazia coração cheio carência d'alma

Perdida

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Ela reviu as fotos revirou as gavetas bem no fundo encontrou o amor perdido.

Ela não resistiu ao desamor

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peneirou o mar com as mãos das conchas ornou os cabelos suspirou profundamente lançou-se ao mar. dias depois despojos foram encontrados na prainha restou apenas saudades.

Subliminar

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Nem tudo que escrevo é perceptível aos olhos, dentro de cada palavra, deposito um sonho um sopro de desejo eufônico um assombro aos ouvidos versos sujos  em degredo verbo insondável meu apelo.

Antigos instintos (parte3)

Ele acredita na sedução, mulheres carentes de atenção são deliciosas surpresas. Ontem, se lembrou de Catarina. Loirinha linda com sorrisos entre covinhas. Colo amplo e reconfortante do tipo que convida a cabeça para reclinar. As pernas volumosas culminando num andar maravilhoso, arrebitando as nádegas como se elas chamasse para observar. Ele entre um delírio e outro suspirava quando revivia o sangrar o pescoço contrastando a pálida pele um róseo misterioso.