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Mostrando postagens de setembro, 2015

Lua solidária

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Nos últimos dias irritada ontem irada. A lua solidária por instantes eclipsada sangrava. (Arquivo pessoal-Lua _noite 28-09-2015)

Surto

o desejo cochichou me um segredo: todas as vezes que andava distraída ele me acompanhava as escondidas cada passo era seguido por um suspiro cada curva contornada era motivo de alívio cada rua era uma surpresa mas foi no beco que perdeu o tino.

A onda

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Quando percebi a onda vinha em nossa direção,  corremos o mais rápido possível,  dobramos a esquina,  pegamos a rua adjacente,  mas foi em vão  a paixão pegou-nos em cheio.  Em fração de segundos estávamos submersos pelo desejo. (Arquivo pessoal- praia de Aleluia- SSA-Ba)

tesão

é barulhento esse pensamento é tão ruidoso desisto de ser cuidadoso expele desejo  assombra o medo quase revela segredos  eita! Barulhinho gostoso

Pedido

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Queria me apaixonar novamente queria sentir arrepios formigamento no estomago sentir borboletas me conduzido E,todas as vezes que nele pensasse  o mundo mudasse tornando-se cada vez mais florido. (Azaleias do meu jardim- by Lu Ribeiro)
entrego-me por inteiro tenho o acaso como meu fiel escudeiro em cada letra me transbordo sem reservas em versos me mostro

assombro

a tarde preguiçosa atrai meus pensamentos lentos me deixam à sombra sobram apenas saudades

grito de independência

hoje a independência foi minha meu grito de agonia foi aplacado meu céu coroado hoje sou muitas minha mãe minha tia minha prima minha luta hoje eu grito chega de covardia chega de sexismo chega de porrada chega de ironia hoje a independência é minha. (minha simples homenagem a todas as mulheres vítimas de violência)

Primavera

ela se aproxima seu cantarolar a anuncia antes mesmo de se apresentar é tão bela que tudo a reverência cada ser desse lugar quem é ela? muitos estão a me perguntar prontamente respondo: é a rainha bela majestade Primavera que veio nos visitar.

frágeis

laços afrouxados ressentimento aumentado sentimentos desgastados trocas de desilusão

perversa

pelo avesso acerta pelo erro nega.

Poema Cru

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quero um poema áspero sem sentimentalismo sem nuances  sem forma bem talhada (Frida Kahlo-"La columna rota" by 1944) quero toda crueza nenhum aspecto de beleza sem candura sem melodia quero que sangre sem piedade sem resquício de vaidade sem medo  em fim.
pari o futuro sem alarde sem medo nasceu velho sábio e mudo não sobreviveu muito desfaleceu ao amanhecer de sua prima irmã Saudade.