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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Atitude feminina I

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Divã o Filme- Cena do Cabeleireiro -Repica Renê!Repica! Não há nada de mais, quando substituímos a marca da margarina a quantidade de gasolina. Não há nada de mais quando descobrimos uma blusa perdida uma nota esquecida. Não há nada de mais quando mudamos a cor das paredes a fragrância dos sabonetes. Mas toda mulher quando muda o corte de cabelo Fodeu tenha medo. Está mais do que decidida Muda de atitude status do facebook Volta para vida.

Aos jovens da Kiss

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(Foto de Cermano Roratto/Agencia RBS) Há dias que as palavras perdem o sentido O silêncio é aquele que fala mais alto ao coração.

Epitáfio

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(Arquivo pessoal- Lua crescente 20-01-2013) Silêncio! Por que procuras por tantas aventuras? Por que ainda insiste em me ver? Negligência a minha dor, sucumbe aos mesmos erros, não ouve os meus apelos. Devasta o meu ser arrasta a minha dignidade aos caprichos de tuas veleidades. Tua insensibilidade regurgita  o meu amor canhestro exposto a teus pés. Pões sobre meus ombros a cruz pendente de meus erros. Adestra minha alma. És cruel, subjugas meus zelos escravo fiel de teus anseios. Pedra de Alabastro cala a minha sanidade sepulta minha paixão.

Confissões I

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Confesso a minha falta de tato a minha escassez de arrependimento. Confesso toda a conquista é motivo de contentamento. Confesso a minha frivolidade a minha ausência de sentimento. Confesso toda volúpia é exaurida pelo tempo. (Johnny Deep/ Don Juan de Marco filme 1995) Confesso que o amor é um passatempo o sexo é meu fomento o vazio é meu sustento. Basta-me a arte da conquista a vontade de colecionar assim que obtida ponho outra em seu lugar. Malfazejo meus inimigos, porque deles eu me vingo nas mulheres de quem amar Sou um casanova da modernidade aprimorei a minha arte nos faces a navegar. Don Juan pós moderno meu desejo é copular.

Diferenças I

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Não me olhes assim tua boca desenhas sonhos eu insanamente concordo. Senhora dos meus devaneios minha vida em japon ês sou teu cavaleiro galês. O abismo nos cerca é uma Quimera uma besta fera e dela sou refém. Apeado em meu cavalo tento combater em vão. minha espada de batto não fere o chão. Senhora da minha sina minha perdição divina minha louca lucidez. A verdade da tragédia  que somos protagonistas de casamento burguês.

BIBLÍON

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(Bibliote Juracy Magalhães Jr-  Arquivo da biblioteca/Ritinha Castro) de orelha em orelha os livros vão cochichando os seus segredos os românticos versejam galanteios, os ultra-românticos declamam suas angústias e seus medos. de orelha em orelha vão acordando toda estante agora não mais cochicham falam alto, em tom empolgante cada qual quer expôr suas relíquias suas palavras, frases, ideias misturam se entre si formam outra dialética. de orelha em orelha vão defendendo suas historias os livros de autoajuda explicam a capacidade de sua bem feitura. os de mistério são sérios, preferem ouvir do que falar enquanto os de viagem que não param de tagarelar. os de ficção discutem com os científicos enquanto um defende o absurdo, o outro critica os delírios. E assim vai, sucedendo a falatória, não há mais cochicho a conversa virou grito o caos se implantou até que o relógio avisou:  a noite acabou. Fiat Lux: fez-se a luz! Começa um novo dia na bibl

Lavagem do Bonfim

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("Os filhos de Gandhy"- Lavagem do Bonfim 2013/ Arquivo pessoal) Ah! Aqui nesta terra  onde alegria é referida onde a música é condição de vida. Todo Janeiro tem uma caminhada de fé, de vida Rumo à Colina Sagrada. Vem aquele mar de gente invadindo as avenidas, respingos de sobrevivência margeiam as ruas entupidas cada um na labuta pra ganhar o pão "3 piriguetes" por um tostão onde água é condição sobrevida, guerra e paz e as fanfarras dão o tom as pessoas suadas seguem ao sol. Local de muita crítica, uns reivindicam em causa própria outras mostram sua força na avenida. As baianas, artigo de luxo são deusas em suas vestes ricas muita água de cheiro, flor e fé Muito axé! Diz o ditado: Quem tem fé vai a pé. Eu respondo pra quem não sabe o que é; A lavagem expurga o podre da vida são algumas horas de caminhada aguerrida quem tem companhia a faz sem medo e sem medida segue o cortejo se deixa levar no mar azul

Coisas de mulher à-toa.

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Greta Garbo em Dama das Camélias Burlei tuas senhas Furtei teus desejos Sabotei tuas pernas Enforquei teus medos Raptei teus sonhos. Lavei minhas palmas Surtei de medo Apelei as deusas Aticei teu fogo Provoquei degredos. Construí cercas em mim encastelei a alma jurei segredos Enfim fugi.

Menina má

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Não faço pose de boazinha não pretendo angariar simpatia não desejo o que não tenho não quero escutar o teu lamento. Beth Davis Faço o que me der na telha não divido o meu espaço a solidão é meu compasso a Lua é minha guia. Tamanho pra mim não é documento vivo do meu trabalho ganho minha vida tenho o meu sustento. Independente e verdadeira Cuido do meu umbigo Incomodo os meus inimigos traço o meu destino. Deixo aqui o meu recado  espero que tenha sido bem claro  eu mesma faço o meu espaço  Sinto muito, Eu sou feliz!

Amor caipira

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(Chico Bento e Rosinha/ Arquivo Google) Que sentimento é este que vive a me auscultar, não o vejo, pois é menor que o percevejo mas implica comigo, vive a me incomodar tal qual a pulga do periquito que dana a coçar. Aquela coceirinha morna que faz bem pra relaxar mas quando não se coça irrita pra danar. É algo esquisito não sei como explicar às vezes eu grito outras nem ligo mas sei que está lá. Este sentimento matreirinho caprichoso como um grilo que vive a estrilar. Não sei, meu amigo se mato este bandido ou se deixo me tomar.

Gaia

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Tenho os olhos voltados para o mar a cabeça envolta na lua tenho os braços perdidos nos montes (Brigitte Bardot  Búzios Verão 62- by Denis Albanèse) a língua que desliza nas curvas tenho os cabelos mergulhados no sol as mãos  perdidas nas nuvens tenho os seios  cheios de flores as pernas enlaçadas nas ruas tenho as agruras dos pecadores a esperança dos pescadores tenho as alegrias dos sonhadores tenho o mundo perdido em mim. Lu Ribeiro

Decisão

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(Sylvia Plath) ouço passos profundos no corredor ouço vozes mudas de dor ouço os silêncios ditos ouço os soluços compridos ouço ecos vazios ouço ruídos ouço ou mudo de atitude mudo de casa mudo de vida mudo de sonho mudo tudo mudo corto os laços, os pulsos, suspiro profundo abro a janela vedo a porta durmo. Lu Ribeiro

Nos braços de Kali

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Garçom! um copo de cicuta com gelo. (Deusa Indiana) Quero lançar-me ao léu dançar no olho do furação quero matar a minha sede de vingança de esperança de amor. Garçom, por favor! quero um trago de Pôlonio afinal meu coração não tem mais dono e deseja se afogar neste mar de gim. Garçom, não esqueça, traga aquela cerveja bem gelada a melhor da casa pra brindar a minha morte no exato momento que partir. Garçom, traga uma caneta pra escrever sobre a mesa: Aqui jaz a mulher sem medo lançou-se aos braços de Kali. Lu Ribeiro

Ad(verso)

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(Arquivo pessoal/fev/2011) Hoje acordei com pensamento em desordem imagens às avessas das pessoas paisagem magna do lado torpe odre velho feito de jovem almas corroídas  curtume d'alma podre insana sabedoria taus dos indigentes sobras de vidas. Lu Ribeiro

Casamento

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(True Love- pintura de Alexandra Nechita) Casamento é sempre ímpar nunca é par porque não dá pra dividir sem sobrar.                           Lu Ribeiro      

Testamento

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Deixo para os desafetos flores colorindo os seus cofres podres. Desejo aos amores aconchego carinho nas horas de medo. Para os indiferentes simplesmente doo  os dentes. Aos amigos dedico as horas perdidas todos os preciosos momentos de alegria. Parto liberto desta vida partitura morta uma breve anedota vestígios de nostalgia. Lu Ribeiro

Panelinha

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(Imagem do Google- Cadeira Gestalt) donos de suas verdades atento ao próprio umbigo detonam quem não é do círculo defendem o próprio pleito. elegem os amigos do peito elogiam suas viscosidades o que não apraz oposto ao espelho. ninho de cobras círculo de putas vivem as turras negam os erros alto clero da poesia caricatos de intelectos. Abaixo as panelinhas! Sucumbam no Inferno. Lu Ribeiro

Declaração II

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(Arquivo pessoal- Farol da Barra- Salvador- BA) Declaro que: sua presença foi silenciada por  preciosas  palavras compostas de frases cifradas  que só nós dois entendemos. Declaro que sua ausência seria presenciada pelas as lágrimas derramadas mescladas por alegrias e tristezas por tudo que nós vivemos. Declaro que  nossa dialética seria refeita por sigilos perfeitos pelas saudades vívidas verdades denunciadas. Declaro que os nossos sentidos foram vincados por sonhos,  ardente lampejo falácias mudas de desejo. Lu Ribeiro

Meu Rumo II

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  (Arquivo pessoal/jan/2010- Boipeba-BA) Malas cheias de sonhos prontas para o embarque. Parto percurso marcado caminho cumprido. Voo de encontro ao amor malas repletas de esperanças. Partida de ausências compostas, de promessas combalidas. Trajeto pulso constante relacionamento distante. Futuro sem medo rupturas, nova vida. A cada curva da estrada da vida. O tempo comprime O percurso sou Eu. Dona do meu rumo planto versos plano espaço. Lu Ribeiro