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Mostrando postagens de novembro, 2015

nem flor, nem náusea

nada em mim é obstante tão insuficiente de alma os resíduos de ontem perdidos em sonhos ressoam em minha fala grito seco de fome fronte em pedaços raros desejos sorrisos parcos

saudades

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o aconchego dos teus braços é um oásis só pra mim utopia de quem ama cria o paraíso dentro de si. (Arquivo pessoal-Praia do Flamengo, BA.)

Per verso

e cada palavra espremida pelo canto da boca exposta pelo sorriso dos olhos exulta meu anima põe na baila a paixão

Memórias encarnadas

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o piso de paquete as paredes brancas grandes arcos o passado de braços abertos as memórias encarnadas guardiões silenciosos da saudade. (Casa de Jorge e Zélia- SSA- BA)

Vertigem

Quero a desobediência da paixão todos os seus temores vãos Quero a sutileza das mãos cobiçosas toda experiência de artesão Quero toda fugacidade do momento O furor intenso a vertigem O delírio a explosão

FIEL

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Finges que não me vê Ignoras o que sinto por você Não percebes a minha ternura Não sabes o que nutro por ti doce loucura Toda vez que chega em casa Eu o benfazejo Abano o meu rabinho Lambo te todinho Ah! Como me faz bem quando te vejo. (Arquivo pessoal- Dori na janela)

Amores modernos

Ele mal completara 21 anos e novamente apaixonado. Não a conhecera pessoalmente o amor era puramente virtual. Por mais que tentasse não conseguia um encontro real. Antes ela estava cuidando da avó doente, depois era ele que estava ausente. E agora próximo ao seu retorno por puro capricho do destino brigaram por ciúmes bobos. O coração dele ficou em pedaços e o dela enigmático. Por algum tempo andou enlutado. Até que passado o tempo, uma carinha apareceu em um bate papo. E um outro encontro virtual aconteceu. Ele está novamente enamorado.

Vingativa

Nervo exposto resposta obvia Não! Escroto!

Novembro...

        Novembro chegou. Minha avó dizia, "Pietra, minha filha, esse é o mês do expurgo, mês pesado,..." Eu ouvia mais não dava atenção, lembro-me com muita clareza desses ditos, ou melhor, dizendo, previsões. Muitos anos depois, eu já havia constituído família, morava um apartamento espaçoso em Olinda de frente pro mar.  Era Novembro 2013, estava animadíssima para o Natal. Optei por fazer toda ornamentação artesanalmente, afinal meses antes fiz cursos de bordados, bonecos, ... Queria por em prática tudo o que havia aprendido. Os meninos estavam entusiasmados Pedro, João e Thiago, só falavam nos desejos do dia de Natal, Pedro gostava de bolo de nozes, João preferia bolo de chocolate com cobertura de chantili e Thiago, o menor, comia tudo que tivesse.  O pai das crianças era bancário, e nesse período, chegava à casa muito estressado. Então eu parava de fazer "arte" e dava atenção a ele. Contudo, ele carinhosamente me dizia que nem iria jantar e preferia dor