Fingida
Não sou doutora em nada,
nem dona do meu coração.
E assim, com quem não quer nada
meto os pés pelas mãos.
Só de sacanagem
leio o outro pela sua ação.
Observo as minhas
desventuras que escolho por opção.
E assim, sem vaidade
exponho a minha outra face
dizendo sim quando quero dizer não.
Brincadeiras à parte
a quem ache
que não faço nada não.
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