Matinal
O dia revela:
O copo cheio de café,
O pão com manteiga
O chocolate com leite,
O sonho deleite.
Abro o jornal,
aroma de café.
Bom, por sinal.
Você retribui
com sorriso dominical.
Caiu café na toalha angelical.
Não faz mal!
Tão alva,
tão pura,
tão estúpida.
Pouso olhos sobre o jornal
Os olhos da criatura
fita-me de maneira desigual.
Reflito: “Não faz mal...”
Afinal ela prefere assim:
simula que gosta,
simulo que leiotoda família comercial de margarina
finge todos os dias que:
O café é ideal
O pão é sensacional
A margarina não tem sal.
Lu Ribeiro
A vida é mais bonita no comercial de margarina, assim como a grama do vizinho é sempre mais verde!
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