Manifesto
Deixo aos meus amores
todo lânguido desejo
todo sonho canhestro
todo degredo implícito.
Concebo aos amigos
toda felicidade explícita
toda farra repartida
toda fidelidade e segredo.
Assim vivemos
fingindo
fugindo
ferindo.
A verdade não é uníssona
é ambígua
é sua,
é nossa
é sonífera.
"A vida é para nós o que concebemos dela. Para o rústico cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império. Para o César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo. O pobre possui um império; o grande possui um campo. Na verdade, não possuímos mais que as nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida." Fernando Pessoa
O Poema ficou lindo, Lu. A formatação; a foto em contraste... e primordialmente, a mensagem. Beijos, Will
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