poeta

Realizo-me nas sobras imperfeitas do que sou
presto-me ao prazer das pequenas subjetividades
na verdade sou desleal ao amor e uma viciada em dor
mas não perco-me com desamor qualquer
alimento-me: da cólera, da infidelidade,
da indiferença, da vívida chaga.
Quanto mais aproximo-me dos desafortunados reverbero e rasgo
toda pungência e assumo num ato.
sou poeta.



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