Vagante
vagante
perambulando pelas vielas estreitas da minha memória
percebo que a cada passo que lanço ao ermo
meu corpo oscila entre os devaneios.
vagante
por ruas largas de arrependimentos ladeadas
por grossas árvores de sofrimento vejo os frutos do meu erro
por grossas árvores de sofrimento vejo os frutos do meu erro
sinto o sangrar da alma.
vagante
por becos sem saída retorno ao ponto de partida
desde o momento da derradeira despedida
desejos
petrificados na memória.
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